Sussurro
António Castel-Branco
No silêncio...
Na vastidão da mente...
No isolamento da multidão...
No tempo suspenso...
No infinito...
Mais do que o som
do grito surdo que ecoa...
soam os sentidos.
Sentidos movidos pelas palavras
que se formam na mente...
letra a letra...
dançando...
rodopiando...
zombando de quem as quer ler.
Imagens transmitidas
pela ausência do som...
do ver e do sentir...
Brado mudo arrancado
à essência do ser
sem tempo...
Apelo íntimo de quem
não sabe se é...
se sente...
se pensa ou existe...
Lamento exaurido de um tempo
já esquecido mas não passado
e que se reaviva no instante...
E no silêncio sem tempo,
na paragem infinita,
na mente suspensa...
revela-se o ser.
Sussurra sem se ouvir...
cicia sem soar...
rumoreja sem padecer...
mas atroa os sentidos
com o clamor
do seu sentir.
António Castel-Branco
António Castel-Branco
No silêncio...
Na vastidão da mente...
No isolamento da multidão...
No tempo suspenso...
No infinito...
Mais do que o som
do grito surdo que ecoa...
soam os sentidos.
Sentidos movidos pelas palavras
que se formam na mente...
letra a letra...
dançando...
rodopiando...
zombando de quem as quer ler.
Imagens transmitidas
pela ausência do som...
do ver e do sentir...
Brado mudo arrancado
à essência do ser
sem tempo...
Apelo íntimo de quem
não sabe se é...
se sente...
se pensa ou existe...
Lamento exaurido de um tempo
já esquecido mas não passado
e que se reaviva no instante...
E no silêncio sem tempo,
na paragem infinita,
na mente suspensa...
revela-se o ser.
Sussurra sem se ouvir...
cicia sem soar...
rumoreja sem padecer...
mas atroa os sentidos
com o clamor
do seu sentir.
António Castel-Branco
Sintra, 20/02/2007
Creditos:
Tube mulher - Marcio C
Creditos:
Tube mulher - Marcio C
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