poesia dedicada aos alunos do Agrupamento Ferreira de Castro,
na comemoração do dia da Poesia, da Árvore e da Floresta.
A ÁRVORE
Os sentidos adormecem
com um leve sussurrar
restaurando a energia
desse calmo restolhar.
Essa amiga que nós temos
que devemos preservar
que de noite nos protege
e de dia nos dá ar.
Se olharmos bem de perto
é como qualquer pessoa
tem os pés na terra assentes
e a cabeça numa boa.
Os ramos o céu procuram
e as folhas com ar risonho
dos orvalhos que cintilam
à procura do seu sonho,
raiadas de verde esperança
ou vestidas de mil cores
a todos nós dão alegria
sombra, sonho, mil amores.
António Castel-Branco
Sintra, 21-03-2011