Amando…
… continuo pairando nas asas
diáfanas do amor;
retenho os aromas sublimes
que emanamos
quando somos apenas um…
quando não sabemos onde
estão as linhas que separam o eu do tu…
quando os nossos corpos
se misturam e o nosso espírito
é um só!
Lânguida me encontro agora, mas
inebriada e completa…
o céu… já o atingi na plenitude do
amor; no sentir que
já não sou eu, mas…
Nos meus olhos todos verão
o teu brilhante olhar…
nos meus lábios reflectir-se-á
o teu lindo sorriso…
no meu corpo só sobressairão
os teus belos músculos…
E é então,
quando nos juntamos,
que ficamos sozinhos…
isolados do mundo…
parados no tempo…
olhando…
escutando…
sentindo…
amando!
António Castel-Branco
Sintra, 2005
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